Eu te quer só pra mim?
- Luis Moreira
- 11 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Não queremos soltar.
Queremos ser o centro da felicidade,
que o sorriso só brilhe em nossa presença.
Mas o consciente deve se erguer
acima das cicatrizes que a monogamia
deixou em nossa mente.
Se vejo ela longe,
com brilho nos olhos e o coração leve,
e isso me entristece,
sei que essa tristeza não é justa.
O que mais admiro nela
é justamente essa liberdade,
essa força em viver o mundo.
Então, se ao meu lado
desejo vê-la plena,
também devo aceitar
que sua leveza
não pode ser limitada,
nem pelo amor.
Quero que volte pra mim,
mas volte inteira,
seja nos meus braços
ou apenas no meu olhar.
Que seja a mesma, sempre.
Porque a verdadeira arte do amor
é deixar livre.
Apesar das muitas dores
e sentimentos negativos,
não abrirei mão deste caminho,
de confiança, segurança e amor,
que apesar dos choros,
terei muito mais alegrias
vendo a pessoa que amo
sendo amada e amando.
Que eu aprenda, na prática,
que a alegria do outro
seja a minha também.
Este texto foi escrito em um dia de muitas confusões na minha mente, entre dor e alegria, quando minha namorada, @iasminherzog, estava viajando e começou a namorar um metamor maravilhoso.
Mesmo assim, sigo, mais que nunca, acreditando que a verdadeira arte do amor é deixar livre.









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